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Blocos coloridos
Foto do escritorRenan Magoo

PERNILONGO. UMA GUERRA MUNDIAL NÃO CONTADA – PARTE II


Todos me perguntam, então foi você o culpado pela primeira guerra mundial? Como você viajou no tempo? Vai tentar corrigir a cagada que fez?

E a resposta correta para essas perguntas é somente uma: Pernilongo. Lembra-te do Pernilongo, o grande causador disso tudo.


O ano era 1939 - não me pergunte como, é uma longa história que envolve viajar novamente na máquina do tempo, tentar impedir a segunda guerra mundial, reconquistar a segunda namorada e zerar novamente o Mario Kart, enfim – dessa vez tentando impedir a segunda guerra mundial, já que a primeira foi um fracasso. Em 31 de agosto de 1939, numa quinta-feira à tarde, estava numa reunião entre os principais líderes para discutirmos assuntos importantes, e alguns dos principais tópicos eram:

1- Bigode alemão é melhor do que bigode polonês?

2- Usar luvas brancas com chapéu de palha na praia? Ou luvas pretas e terno branco?

3- Assistir Os Três Patetas?

4- Falar sobre forças militares e expansões territoriais.


Dentre os tópicos, escolhemos o mais perigoso de todos. Falar sobre forças militares e expansão de territórios. Estavam reunidos numa sala fechada os líderes de vários países como: Adolf Hitler, Winston Churchill, Benito Mussolini, Josef Stalin e eu. Como eu consegui entrar naquela sala? Talvez você pergunte, mas até que foi fácil. Cheguei com vários charutos e garrafas de cerveja e disse que iria servi-los durante a reunião.


O clima estava tenso, uns queriam expandir seus domínios. Outros queriam acordos bilaterais. Outros queriam mais poder e eu só queria matar o maldito da praga do pernilongo que acabara de adentrar a sala de reunião. Enquanto eu tentava afastar o pernilongo dali, o clima ficava cada vez mais tenso. Hitler já estava nervoso e bufando em alemão, Churchill fumava três charutos ao mesmo tempo, Mussolini gritava e gesticulava cada vez mais com as mãos, Stalin bebia vodka como se fosse água e eu sacava da minha mochila – nada suspeita – uma raquete elétrica e um detefon de spray.


De repente o pernilongo pousou bem no bigode cumprido e fino de Hitler. Dessa vez eu respirei fundo e pensei: “Não posso cometer nenhum erro. Tenho que matar o pernilongo sem que ninguém perceba”. Foi o que fiz. Dei uma raquetada com toda força na cara do Hitler, sua cara eletrocutou e parte do bigode desintegrou, ficando um bigode bem estreito. O pernilongo se esquivou e pousou na cabeça do Hitler. Peguei o detefon, joguei na mão do Churchill e disse: manda ver! Churchill apertou com tanta força que todos ali presentes começaram a passar mal. E eu, enquanto isso, acertava raquetadas na cabeça do Mussolini, que assustou, derrubou a vodka do Stalin na mesa, a bebida se espalhou e entrou em contato com o charuto aceso. A sala começou a pegar fogo e esse foi o estopim de tudo!


No dia seguinte, dia 1 de setembro de 1939, Hitler começou a invasão. Não sei se foi por causa da raquetada na cara; ou por ter pegado fogo em seu bigode e queimado 70% dos pelos; ou por ter ficado quase cego com tanto detefon espirrado na cara; ou por ter botado fogo na sala e queimado todos os livros e projetos importantes; ou simplesmente porque o fogo se espalhou e deu perda total em toda casa; ou porque a casa que deu perda total, por azar, era da mãe do Hitler.

Não sei se foi isso, só sei que deu tudo errado!


Já o pernilongo passa bem.

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